Presságios
Somos tão pequeninos, tão frágeis diante do grotesco. Afundamos correntes e braços numa fúria desmedida a derrubar estrelas e sóis. Carros, navios, tanques e corpos a passarem diante dos meus olhos enquanto gritos dilaceram-me os ouvidos. Terremoto, maremoto e presságios. Força interna em um oceano desbravado de dor onde as almas circulam em bandos. Fantasmas e gritos onde a vida muda o rumo, muda o eixo em um revirar de terra de ossos, e o sangue flui de uma terra amarela e cansada. O mundo se compactou. Espectros, lágrimas, gemidos e sal num avançar violento e mortal. Vermelho no rufar das ondas que correm. Velas acesas afugentado ausências, tudo como um facão, num golpe só! Vísceras, tripas e cores, braços bocas e dentes...
Sonhar, ter fé e acreditar que ainda há esperança, neste país onde a violência, CPIs, impostos, foro privilegiado, e bocas famintas invadem a nossa casa nos jornais do dia dia. Sonhar em meio a legislações obsoletas,desemprego e muita fome. Completa instabilidade social, onde pessoas matam, roubam impunes diante das nossas caras impotentes de medo sem ter a quem recorrer, e lembrei-me de uma frase,"Quando a vida nos violentar pela simples razão de ser, eu me imporei sonhar!" (mara araujo)
... É só clicar no titulo do Blog, ( Em casa de poeta, o importante é sonhar!) que ele disponibiliza todo o conteúdo. Eu, acho que vale a pena. Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo
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