Trama
Ondulações que deslizam e fundem-se com a areia nessa praia deserta batida pelo tempo. Procuro buscar algum ponto de chegada um ponto de encontro, alguma lembrança de algum tempo perdido que escapou e nada me vêem a mente, está tudo tão oculto, tudo tão sem palavras uma falta de porquês de respostas, uma falta de ar, alguma coisa desajustada, algo que não consegui guardar como se eu não existisse, como um mapa que se perdesse, que escapou pelos vãos dos dedos enquanto fico me perguntando e agora, e agora... Uma ânsia de subtrair os dias as horas e esse desejo adoecendo e eu que corro como loucura, como vendaval e essa agua a me molhar os pés... Não devia ficar assim tão assustada, tão medrosa tão cheia de cismas de medo de morrer de ficar doente. E continuo caminhando nessa praia deserta, sem vagalumes tentando entender alguma coisa...
Um comentário:
Muito comovente e lindo seu texto,amiga!Adorei visitar seu blog!Bjs,
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