Anti clímax
Meus ais, meus uis, minhas dores e fugas a correrem pelos quintais. Desajuste nervoso a romper comportas. Minhas próprias regras que vão se quebrando aos poucos, dentro de um comportamento inquieto, bruto como pedra, a lutar passo a passo contra uma descida inevitável. Meus ais, meus uis, minha condenação, meu fim. Julgamento implacável onde meu dedo aponta em minha direção e revelam rachaduras, crimes e sonhos um tanto quanto acinzentados, onde me silencio cada vez mais, onde me isolo cada vez mais limitada, numa deterioração de células, a apagar todos os rastros, vestígios e artimanhas
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