Pequeno poema
Num vácuo confuso calculo a diferença entre ir e ficar, ter ou não ter, criar ou morrer... Quero parir o poema! Talvez saia voando por ai contradizendo o momento em uma abstração de silêncio a procura de um campo vasto de cores, de brilho. Talvez morra antes, talvez. Quem sabe reinvento outro meio de expressão, uma coisa incomum que não se fale apenas, algo mais espacial, mais degustativo, apurado. Outra historia menos ambígua, outro corpo, outra forma, fala ou nada. Um pequeno poema com gosto, com cheiro que se possa tocar, ou beber, ou comer. Um poema mastigado com dentes bons, ou tomado em doses necessárias, degustado devagar para que cresça, se desenvolva e perdure como fusão, como matéria viva, saudável, perfeito, terno e abrangente
Num vácuo confuso calculo a diferença entre ir e ficar, ter ou não ter, criar ou morrer... Quero parir o poema! Talvez saia voando por ai contradizendo o momento em uma abstração de silêncio a procura de um campo vasto de cores, de brilho. Talvez morra antes, talvez. Quem sabe reinvento outro meio de expressão, uma coisa incomum que não se fale apenas, algo mais espacial, mais degustativo, apurado. Outra historia menos ambígua, outro corpo, outra forma, fala ou nada. Um pequeno poema com gosto, com cheiro que se possa tocar, ou beber, ou comer. Um poema mastigado com dentes bons, ou tomado em doses necessárias, degustado devagar para que cresça, se desenvolva e perdure como fusão, como matéria viva, saudável, perfeito, terno e abrangente
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