Que seja de amor...
Ah! Se for pra morrer, que seja de amor... Nas entranhas da alma, nos meandros do corpo, sem reticências. Com plumas, espumas, com asas, com pernas, com vôos, numa lua violetizada, de beijos. Num emaranhar de línguas que tecem sumos, teias e ardis. Esse gosto vermelho que enlouquece. Raias, ramas, rumos, sumos a envenenar de prazer, numa intimidade de alfaias e sons, de boca mordida, magenta. Alem de todos os vôos, loucos, delirantes e apaixonados. Ah! Se for pra morrer, que seja de amor... Que venha silenciosa, brilhante de azul e me penetre no corpo, afundando em meu ventre, e me possua como sua e me envolva, como brisa ou como homem a descansar o corpo depois do amor. Como teia mansa, terna e cuidadosa nos minutos que antecedem ao fim... Ah! Se for pra morrer, que seja de amor... Que seja no ato, no laço, no passo que traço, que faço e desfaço....
Um comentário:
Decididamente as mulheres fortes assumem que se for para morrer que seja de amor...
Não há o que temer,cada paixão, cada sensação nos tráz uma magia e um ardor diferente...
Parabéns por mais uma vez ler meus pesamentos e entrar em meu âmago.
Beijos sempre minha poetisa preferida!
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