Assopro-te a boca, para que vivas...
Risco uma poesia, um quadro, com traços fortes e frios. Uma mulher... Que aos poucos me seduz, me domina. Envolvo-me numa mansidão de crime, de astúcia e começo a pintá-la, com cores, com curvas e cheiro de maracujá. Vou devagar, preenchendo curvas e riscando os pés. Um traço delineado de gestos, de pernas de coxas onde continuo riscando, subindo e descendo ancas. Seu corpo, um universo onde me perco, e viro reviro e apago! Tenho o cuidado do artista, das mãos de um artesão desenhando o sexo, a pelve, os pelos... Uma humidade que brilha, uma pele de amora. O umbigo, a ponta dos dedos e as mãos abertas... E traço um ventre que acolhe, os seios que apontam a lembrarem pequenas romãs, e laranjas, e pêras, e maças, que comemos, que chupamos... Risco a boca de malícia, os cabelos de flores e os olhos de fundo de mar... E subo nas costas, e risco asas para que possas voar, flores selvagens, savanas e rios. Te visto com cores e guelras para que não se afogue nas águas do meu olhar, que sabe vai te perder nas travessias das páginas, nas noites dos temporais. E sobreviveras a mim a mim que sou frágil, submersa, e tenho medo...
Vai poesia... Leva-me hoje por onde for, como pensamentos meus. Fiz-te mulher de silêncio grave, que seduz... De ascendência, vibrações e amanhas. De planetas, de cometas e anéis, carregada de alma e de todo o meu lirismo
Risco uma poesia, um quadro, com traços fortes e frios. Uma mulher... Que aos poucos me seduz, me domina. Envolvo-me numa mansidão de crime, de astúcia e começo a pintá-la, com cores, com curvas e cheiro de maracujá. Vou devagar, preenchendo curvas e riscando os pés. Um traço delineado de gestos, de pernas de coxas onde continuo riscando, subindo e descendo ancas. Seu corpo, um universo onde me perco, e viro reviro e apago! Tenho o cuidado do artista, das mãos de um artesão desenhando o sexo, a pelve, os pelos... Uma humidade que brilha, uma pele de amora. O umbigo, a ponta dos dedos e as mãos abertas... E traço um ventre que acolhe, os seios que apontam a lembrarem pequenas romãs, e laranjas, e pêras, e maças, que comemos, que chupamos... Risco a boca de malícia, os cabelos de flores e os olhos de fundo de mar... E subo nas costas, e risco asas para que possas voar, flores selvagens, savanas e rios. Te visto com cores e guelras para que não se afogue nas águas do meu olhar, que sabe vai te perder nas travessias das páginas, nas noites dos temporais. E sobreviveras a mim a mim que sou frágil, submersa, e tenho medo...
Vai poesia... Leva-me hoje por onde for, como pensamentos meus. Fiz-te mulher de silêncio grave, que seduz... De ascendência, vibrações e amanhas. De planetas, de cometas e anéis, carregada de alma e de todo o meu lirismo
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