Tormento
Qual é o meu lugar... Oh Deus dos desesperados? Caminhos, estradas, ruas rios, mar? Ah, porto que não te encontro! Vago perdido e exposto, sem forças, sem amparo, nu e sem véus. Tantos caminhos percorridos, voltas e labirintos infindáveis, onde me perco o tempo todo como um inseto, sem vitalidade, sem virilidade que me proteja, dentro de uma demência sã! Ir e vir de exaustão, onde me sinto triturar nessa máquina grandiosa e insensível de um mundo falido. Verdade homicida que me joga para todos os lados... Intimidade máxima, feroz a se voltar para mim o tempo todo, condicionando obstinada. Crime, subornos, assassinatos. Violência negra de latrocínios. Lavra de vulcão faminto, sem coração que pulsa, sem alma! Ah, porto meu! Recolha-me os pedaços que sangram no deposito das almas atormentadas, e me deixe dormir pois estou fraco e só
Qual é o meu lugar... Oh Deus dos desesperados? Caminhos, estradas, ruas rios, mar? Ah, porto que não te encontro! Vago perdido e exposto, sem forças, sem amparo, nu e sem véus. Tantos caminhos percorridos, voltas e labirintos infindáveis, onde me perco o tempo todo como um inseto, sem vitalidade, sem virilidade que me proteja, dentro de uma demência sã! Ir e vir de exaustão, onde me sinto triturar nessa máquina grandiosa e insensível de um mundo falido. Verdade homicida que me joga para todos os lados... Intimidade máxima, feroz a se voltar para mim o tempo todo, condicionando obstinada. Crime, subornos, assassinatos. Violência negra de latrocínios. Lavra de vulcão faminto, sem coração que pulsa, sem alma! Ah, porto meu! Recolha-me os pedaços que sangram no deposito das almas atormentadas, e me deixe dormir pois estou fraco e só
Um comentário:
Lindo !!!
Entrei por acaso em seu blog e simplesmente me apaixonei pelo conteúdo.
Copiei um "post" seu para o mmeu blog. Mas fiz as devidas referências a você. E postei o link do seu blog.
Parabéns
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