Fluxos
Não serei uma charlatã, uma hipócrita esfumaçando verdades e vontades como nuvens, pesadas de desejos. Quero viver esse átomo microscópico que chamam vida, comendo todas as tentações, afogada em sentimentos. Quero viver todas as estações coberta de cores. Comi todas as frutas e vivo. Bebi o veneno do desencanto e sobrevivo. Suspendo todos os gestos do não sentir e me entrego ao princípio universal de respirar todos os micróbios, com os olhos fixos na lua, desprotegidos entregues e extasiados. Disfarço todos os medos com roupas normais e claras. Recebo o dia mais intenso, brilhante como um cristal, aguçada como uma gaivota detrás da arrebentação. Sábia como um corvo-marinho num faiscado de sol. Abro os braços para a vida e todos os seus fluxos hormonais, com a percepção do sagrado que nos veste de delicadeza
Não serei uma charlatã, uma hipócrita esfumaçando verdades e vontades como nuvens, pesadas de desejos. Quero viver esse átomo microscópico que chamam vida, comendo todas as tentações, afogada em sentimentos. Quero viver todas as estações coberta de cores. Comi todas as frutas e vivo. Bebi o veneno do desencanto e sobrevivo. Suspendo todos os gestos do não sentir e me entrego ao princípio universal de respirar todos os micróbios, com os olhos fixos na lua, desprotegidos entregues e extasiados. Disfarço todos os medos com roupas normais e claras. Recebo o dia mais intenso, brilhante como um cristal, aguçada como uma gaivota detrás da arrebentação. Sábia como um corvo-marinho num faiscado de sol. Abro os braços para a vida e todos os seus fluxos hormonais, com a percepção do sagrado que nos veste de delicadeza
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