Morte anunciada
Navalha que dilacera a alma. Retalhada ausência que sangra em dias ensandecidos. Horas negras onde a luz partia vestida em você. Obscuridade de sentimentos trôpego no coração que cavalga medos doentes. Angústia de quem ama e sente que o mundo morreu, velho encardido e faminto. Vida crua e sólida, despossuida que teima em me adentrar pelas narinas feito violação. A boca que continua muda em repúdio à perda. Ruptura presumida em completo conflito moral em mim... Que morri!
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