Diáfano
Ah, estes poetas inspirados... Que sonham sobre os sonhos sem pudor algum, em completa nudez. Lúdicos! Bailam mundos invisíveis espantados, a aparar feridas e estrelas cadentes que brotam de suas mãos. Outra extensão. Outras galáxias. Outra atmosfera. Véus sobre véus. Diáfano estado de ser. Fantasia no claustro. Fogo sobre o fogo a queimar incandescente peito, rasgado, entregue, liberto, sentido, contido, sofrido, utópico! Amante... Lírico e enlouquecido!
Um comentário:
«Sobre a nudez crua da verdade,
o manto diáfano da fantasia».
Eça de Queiroz
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