Lira
Andando pra la e pra cá em dias de vira e desvira pensamentos teus. Sem um ato definido, sem tato, sem laço, nem passo! Oscilando movimentos ocos com memórias de caminho andado... Fútil! Folha caída e seca sem um galho à segurar. Sem propósito sem lugar, à procura de um sopro de bem querer. Alento de amparo. Roda moinho. Roda humana sem eco e alheia. Apagado o tempo da memoria. Falsos sorrisos e sons. Lira de um semeador estéril caído nas vias do passatempo... Nas vias do mito. Gloria adulterada onde rondam afetos em horas contadas. Tempo de rosas adoecidas que jazem em um jardim sem ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário