Catarse
Oblíqua presença que dança pra la e pra cá. No imaginário que delira pássaros coloridos e encantados em voo de gozo e prazer. Caminha-se em luzes obscuras de cabarés, que transcendem a imaginação, dançando e escorrendo incitados pensamentos, em assaltos furiosos de luxúria. Vermelho, líquido desejo que desanda. Tocha acesa, vulcão em erupção, lenha queimando, devastação e cheiros... Lascívia desnuda que emerge de um corpo faminto de mãos hábeis, língua quente e macia, deslizando ritmados movimentos em penitência infindável... Buscando, atrasando, empurrando, clamando e bebendo o grito, que busca o ar, a saliva... Subindo em compulsão extremada num entra e sai, sobe e desce, vira desvira, contorce retorce, se esfrega me esfrega, em escorregadia, molhada salgada, deliciosa paixão...
Um comentário:
ADOREI o desenvolvimento poético
no tema CATARSE,
com mestria falando de
“ Oblíqua presença que dança pra lá e pra cá.
No imaginário que delira...”
Só mesmo um Coração Poético
tem liberdade e capacidade de escrever
assim sobre o tema.
P A R A B É N S
ao Jovem Coração!
Jo®ge
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