Mandrágora
Essa de óculos escuros não sou eu. É um personagem mais charmoso, mais misterioso, mais protegido. Gosto de olhar nos olhos. De desvendar, lendo surpresas e desejos. Gosto do brilho do olhar, que come e bebe inteiro. Mergulho na doação pois quero que me sintam me vejam, me conheçam. Não quero ser apenas mais um a percorrer o caminho. Quero ser dramática e passional. Chorar olhando nos olhos de cabeça erguida. Quero alardear, contagiar, dar risada festejar. Estes olhos que agora escondo, já entregaram mil desejos, mil beijos amadurecidos no olhar. Já olharam algumas vezes para sempre. Olhos de mandrágora, colhida em noite de lua cheia, de terra vermelha batida. De cobra, bicho solto, limoeiro de beira de estrada, cana brava, jabuticaba, buriti e menina quieta num vento de mar aberto. Ah! essa de oculos escuros não sou eu... Foi só um clic de um filho apaixonado
Essa de óculos escuros não sou eu. É um personagem mais charmoso, mais misterioso, mais protegido. Gosto de olhar nos olhos. De desvendar, lendo surpresas e desejos. Gosto do brilho do olhar, que come e bebe inteiro. Mergulho na doação pois quero que me sintam me vejam, me conheçam. Não quero ser apenas mais um a percorrer o caminho. Quero ser dramática e passional. Chorar olhando nos olhos de cabeça erguida. Quero alardear, contagiar, dar risada festejar. Estes olhos que agora escondo, já entregaram mil desejos, mil beijos amadurecidos no olhar. Já olharam algumas vezes para sempre. Olhos de mandrágora, colhida em noite de lua cheia, de terra vermelha batida. De cobra, bicho solto, limoeiro de beira de estrada, cana brava, jabuticaba, buriti e menina quieta num vento de mar aberto. Ah! essa de oculos escuros não sou eu... Foi só um clic de um filho apaixonado
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