Obscuro nossos caminhos. Incoerente nossas posições. Nossas ações ilógicas. Instinto aguçado, dos mais primitivos. Ando por ai caçando sonhos. Gravida! Parindo feridas e tentando entender as dores. Não matem meus sentimentos. Não me contaminem, nem me queiram mal. Não me causem pena! Os seus limites, seu rosto, sua expressão, o medo, a ira, e as minhas impressões. Instinto cruel, cabalístico em meio ao mar, buscando porto seguro, sombras das árvores, água no deserto... Ah medo incontrolável. infindaveis caracóis. Violência mal civilizada. Marca imperceptível na impressão do teu rosto impreterivelmente marcado. Lugar comum, pacto, ética, e suas conclusões de lógica, que te percebem pela casa. Se arrastam no tapete inerte que a tudo vê, vermelho azul, amarelo, da cor da sua palidez. As rugas dos descaminhos. Na cara da insegurança de gestos, atos, não permissivos. O susto estampado na sua cara, com cheiro de crime, tirano, ateu. Ando por ai em obscuros caminhos tentando me recompor. Destino em meio ao teu. As vezes me perco, sem direção, em meio a historias de possibilidades, de dúvidas e cores cinzentas. Mais espaciais, outra extensão, outra dimensão. Escrever um livro, é diferente de tudo isso, não é o que lhe dou. O que lhe dou menino, é parte que nunca tive. É espaço que não possuo, mas que me deram por raça! Margaridas, rosas, violetas, velas e serpentinas. Sou cheiro de mar, neste planeta selvagem de fogo, água, ar e terra. Não mate as possibilidades, nem me queira mal. Não se esconda dentro do espelho, com ares de violação e rara beleza. Escrever um livro menino é diferente de tudo isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário