Influência!

Estou hoje me sentindo a própria Hedda Gabler, de Ibsen. Ele a definiu assim: "O desespero de Hedda é o de dizer à si própria que existem certamente tantas possibilidades de felicidade no mundo, mas ela não as pode discernir. Seu tormento, é a falta de um objetivo na vida." Estou assim hoje, horrível, vontade falar de mim. Que droga que eu não mudo! Meu coração parece inflamado, ansioso o tempo todo. Pareço adolescente, não cresço. Isto é horrível. Sofro muito sendo assim tão passional, tão arredia, tão, tão... sei lá o que! Pareço bicho sangrando ansiosa, porque? Acho que vou viver assim para sempre. Que merda! Adoro biografias, talvez por isso goste tanto de escrever. É nada! é para aparecer, adoro aparecer. Não sossego, quero me mostrar o tempo todo. Sempre fui assim, sempre querendo ser o alvo das atenções. Consegui até demais. Nunca me reservei, "tolinha." Grave erro, mas também não conseguiria me reprimir e já sabendo disso, nem tentava. Auto censura, auto crítica. Algum dia conseguirei viver sem uma referência masculina? Tomara! De novo me vem Hedda Gabler "Sexualidade aflorada."A dela, a minha? Hedda Gabler foi uma mulher fantástica, fruto da mente brilhante de Ibsen que a transformou em uma das várias peças de teatro, que no Brasil foi montada e representada por Dina Sfat (meu ídolo) e como estou novamente relendo o livro da Dina (Palmas para que te quero) estou influenciada por Ibsen, Hedda, Dina. Que bela influência! Todos loucos profundos e maravilhosos. Hedda se suicida no final.