... É só clicar no titulo do Blog, ( Em casa de poeta, o importante é sonhar!) que ele disponibiliza todo o conteúdo. Eu, acho que vale a pena. Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo





sábado, 18 de agosto de 2007

Atemporal...

Átemporal
Dez horas da noite. Me sinto só. Porque os maridos dormem tanto? Os amantes entram pelas madrugadas nos invadindo as carnes. Entrando inteiros por bocas esfomeadas riscando com unhas nossos corpos. Tentando saciar sedes e fomes infindáveis. Penetram nossos olhos com olhares agudos de bicho excitado. De fome de vida de amor. Estou falando de um belo rapaz! Não queria falar dele agora... Rapaz alto moreno óculos redondinho e jeito de intelectual. Camisa branca e olhar brilhante de paixão de criança, que me emocionava sempre! Foi entrando na minha vida assim sem avisar. Num dia qualquer em um barzinho qualquer de uma cidade qualquer chamada maravilhosa! Em um instante que se tornou mágico eterno em minhas lembranças. Segundos de caça e caçador caçado. Quem era quem? não sei. Sabia que ele era o amor a possibilidade. O céu o inferno a fome amigo inimigo criança... Ele era a vida a ressurreição a agua. O homem. Ele era o prazer. A dor o extase a salvação. E eu o amei em dias de Janeiro. E ele me amou nas noites e manhas de meses que viravam anos. E fez se o amor,de uma forma única. De fome alucinante incessante de idas e vindas. De risos e lágrimas flores e frutas viagens e terapias. Vitoria e Espírito Santo. Enlouquecemos de amor. Nos perdemos. Passamos anos nos enfeitando nos perfumando um para o outro. Chorávamos ríamos e nos fundíamos em um. Não era fazer amor era exercer o amor que já existia. Nos fundíamos no sentimento. Na essência na alma. Na pureza do ser do sentir. E que quantas madrugadas nos encontravam acordados brincando conversando amand reinventando. Tecendo formulas conjugais. Essência e existência. Adequávamos madrugadas meses anos queríamos a eternidade. éramos a síntese! Amávamos teatro cinema os mesmos livros autores cantores atores. Escrevíamos cinquenta mil carta bilhetes. escrevíamos nossa historia com sal e água doce saudades amor e dores. Possuíamos força graça beleza e dignidade para assumir que nos amaríamos sempre. Mesmo hoje sabemos que amamos o maior amor de nossas vidas E que fomos inteiro um para o outro. Com todas as dores os medos risos amores sem saber para sempre. Fomos somos sempre! Hoje tenho você dentro de mim e absorvo cada lembrança tua na minha vida. absorvi o seu olhar e enlouqueço nas manhas perdidas entre suas coxas. Não nos vemos a alguns anos. Mas que importa isso? Tenho uma vida de você intrínseca dentro de mim. Sinto você quando me enlouquece os sentidos, e te busco dentro de uma realidade que foi vivida tão intensamente que não deu para se perder. Você esta em mim e sempre descubro um jeito magico de viver a vida. E amar você sempre foi meu momento maior. Ousamos no amor. Enfrentamos desafios passageiros ou não. Renovávamos a cada dia a cada manha na perspectiva de ter o tudo e o nada. Possuíamos visceral mente o impulso de amar de pertencermos. E o que é hoje a não presença a ausência? È ter comigo o teu olhar brilhante. É alcançar te em pensamentos e pensar no homem que me deu explicitamente o que de mais puro lhe pertencia. Que me permitiu a suprema liberdade de ser possuída pelo amor. Foi um sentimento sem tempo sem espaço. Que nos permitiu explorarmos cores luzes sons. Cheiros toques lágrimas e risos. Descobri que o sentido da vida é existencial. Estamos vivos na essência de sermos plenos de amor real atemporal. A não presença? Amor é outra coisa. É transfigurar o pequeno. É voar. É sentir é tocar Ser feliz e fazer amor com tuas coxas em manhas de sons arco-íris margarida e beija flor.


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