Uma expressão distante no quarto do último andar. A noite invade a janela enquanto lá fora luminosos se acendem e apagam, como puro movimento de tempo medido. Uma aura cálida e sem vento onde rebusco nas profundezas da memória pequenos atos, imagens, minúcias de cheiros e sons, lugares quase palpáveis, e são como nós que se desatam um após o outro. Sorrio das lembranças. Coisa significante. Amontoado real de experiência que somam e resultam naquilo que sou, como consequência, forma e silogismo. Olho a janela enquanto uma lua fixa e gasta paira no céu como tristeza mansa de samba em prelúdio. Labirintos, coisa que não se explica, mistérios quase de fundo de mar. Saudades...
Sonhar, ter fé e acreditar que ainda há esperança, neste país onde a violência, CPIs, impostos, foro privilegiado, e bocas famintas invadem a nossa casa nos jornais do dia dia. Sonhar em meio a legislações obsoletas,desemprego e muita fome. Completa instabilidade social, onde pessoas matam, roubam impunes diante das nossas caras impotentes de medo sem ter a quem recorrer, e lembrei-me de uma frase,"Quando a vida nos violentar pela simples razão de ser, eu me imporei sonhar!" (mara araujo)
... É só clicar no titulo do Blog, ( Em casa de poeta, o importante é sonhar!) que ele disponibiliza todo o conteúdo. Eu, acho que vale a pena. Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Uma expressão distante no quarto do último andar. A noite invade a janela enquanto lá fora luminosos se acendem e apagam, como puro movimento de tempo medido. Uma aura cálida e sem vento onde rebusco nas profundezas da memória pequenos atos, imagens, minúcias de cheiros e sons, lugares quase palpáveis, e são como nós que se desatam um após o outro. Sorrio das lembranças. Coisa significante. Amontoado real de experiência que somam e resultam naquilo que sou, como consequência, forma e silogismo. Olho a janela enquanto uma lua fixa e gasta paira no céu como tristeza mansa de samba em prelúdio. Labirintos, coisa que não se explica, mistérios quase de fundo de mar. Saudades...
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