Uma dessas palavras nuas chama-se Mara Araujo

Delicadeza...  E caminho devagar em uma maciez, de coração leve como pluma, como nuvem. Uma espécie de luz onde me esqueço de culpas e maldades, essa coisa humana que mora nos homens. E penso em responsabilidade grave, aguda e maternal. Mágica e humana, e faço de conta que durmo pra cuidar da delicadeza desse instante onde dormem os anjos. Sardas esparsas e um suave toque de perfume, doce como abraço de mãe a fazer parte do silencio. Anjos, fadas, borboletas e todas as ramas. Um céu de planetas em uma teia mansa de nuvens, de água, de alto mar. Atmosfera de paz, estrelas e todos os céus, rendas, pérolas e  as cores da alma à proteger esse impenetrável mistério onde dormem os sonhos