
Ego
Vitoria medíocre a coroar uma impotência infinita e generalizada a qual todos vêem, e só você não percebe. Uma negação de iguais que te gruda de uma forma estranha e infortuna, como um reflexo negro a turvar o espelho de um rio em que me oferecem água... Sons de uma ária de guizos e anéis ressecados. Fecho a boca, os olhos e tampo os ouvidos com mãos, com pilhas de livros, lembranças, gestos, momentos e canções que me falam de amor. Consciência plena do mundo a girar... E deixo que cresça sua vaidade, até você perceber que o campo é estéril e sinta o vazio do desligamento, do desinteresse que se ouve em meio ao combate onde você continua matando todas as suas possibilidades
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