
E ela me olha assim... Pintada, de unhas, de boca, de olhos e dentes. Arisca e ardilosa a andar como dona da noite, entediada a pisar em sombras e sonhos. Bebe como impulso, como boemia, como vontade beber. Tem todos os desejos imprecisos dentro da escuridão, onde vacila, falseia e seque num passo a passo convulsivo e decadente, trepando corpos, segredos e dramas. Uma constância de resíduos, de arremeço, de movimentos, risadas e orgasmos... Muitos donos, muitos danos, muitos antros, muito cerco, muita cisma e nas cadeiras... Muita quebra, muita ginga, muita ralação, muito tapa na cara, papo furado e viração... E ela se vira assim...
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