E tudo se fez passado...
E veio um tempo sem margem, sem hora, cheio de brancas sombras, sem vento, onde decidi esquecer os gestos, as falas, o riso, a face. E fiz silêncio onde tudo já havia sido dito. Vislumbrei outras margens, outras matas, outras eras, mais largas, mais claras e me aquietei, cheia de ângulos, de nuvens, a compor um novo olhar. Uma muda alvorada de verdes, de azuis, de cantos, plumas e romãs. Amoras maduras e estrelas onde ressurjo, cheia de desenhos espalhados a minha frente como revoada de pássaros, de sonhos repletos de horizonte e uma seta dirigente que me lança, muito além do próprio corpo, no seio de todas as possibilidades, que me abraçam, cheias de riso de dengos, vaga-lumes, estrelas, margarida, girassóis e esse mistério manso que me cerca de intensidade, de profundidade, nas águas, no abismo, no brilho de um novo olhar
E veio um tempo sem margem, sem hora, cheio de brancas sombras, sem vento, onde decidi esquecer os gestos, as falas, o riso, a face. E fiz silêncio onde tudo já havia sido dito. Vislumbrei outras margens, outras matas, outras eras, mais largas, mais claras e me aquietei, cheia de ângulos, de nuvens, a compor um novo olhar. Uma muda alvorada de verdes, de azuis, de cantos, plumas e romãs. Amoras maduras e estrelas onde ressurjo, cheia de desenhos espalhados a minha frente como revoada de pássaros, de sonhos repletos de horizonte e uma seta dirigente que me lança, muito além do próprio corpo, no seio de todas as possibilidades, que me abraçam, cheias de riso de dengos, vaga-lumes, estrelas, margarida, girassóis e esse mistério manso que me cerca de intensidade, de profundidade, nas águas, no abismo, no brilho de um novo olhar
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