Água minha
Ah... Vem! Me pega, me usa, me gasta, acaba o que ainda possuo, o que tenho, o que quero, o que posso te dar. Sem dramas, sem dores, sem pena, sem mágoas, sem perdas nem mutilações. Te quero com calma, com gosto, com marcas, com unhas, devagar... O tempo medido de saudades, de solvências, de ânsia, de ausência e vontades, como a ingerir uma bebida forte, definida. Traz o quente da boca, o riso de água, o embaraço das roupas e te leva, pra dentro das minhas cavernas escuras a beber do meu corpo que é febre, que é seu. Recolhe meu gosto na boca como água minha, de sal, de mar, de musgo, de rio profundo e quente, Ah... Vem! Me chama, me pega, sem pressa, com pressa...
Um comentário:
Que posso dizer...apenas que fico parada diante de tantos sentimentos de entrega total!!
Te amo minha poetinha preferida!!
Beijos carinhosos
Rosa Maria
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