Ah, mundo que me gira e me roda...
Um número infinito de variáveis. Todas as possibilidades imagináveis. Redundâncias. Estamos à mercê do tiro, da opressão, da insanidade, do caos, da próxima fração de segundos... Como podemos ser tão absurdamente fortes dentro de uma carcaça desconjuntada e infinitamente frágil. Infinitas calçadas cobertas de sangue, de violência, onde deslizamos sempre as atitudes mais banais, espremidos de medo. Comedidos, controlados e repletos de programações dentro dessa monotonia de vira dias após dias. Liberdade presa a fios invisíveis de mortandade, que é o que nos salva, nos freia. O medo do inferno é uma rua sem saída logo depois da primeira curva. Onde nos quedamos sobrecarregados de visões, de crime, de pressão alta, diabetes e uma infinidade de pecados, carregando um sofrimento besta e apático que queremos, nos redima do fogo de Lúcifer. Ah, águas minhas que me corroem e me arrancam a sanidade e as formas. Serpente venenosa, enrodilhada e cúmplice a revirar despojos de um tempo meu. Vozes e recordações, respirações estranhas, fantasmas e um número infinito de variáveis em nossos microscópicos passos, pernas, pesadelos, danças, tesão, orgasmos, dobras, tramas, libido e sacanagem, angústias e amanhas
Um número infinito de variáveis. Todas as possibilidades imagináveis. Redundâncias. Estamos à mercê do tiro, da opressão, da insanidade, do caos, da próxima fração de segundos... Como podemos ser tão absurdamente fortes dentro de uma carcaça desconjuntada e infinitamente frágil. Infinitas calçadas cobertas de sangue, de violência, onde deslizamos sempre as atitudes mais banais, espremidos de medo. Comedidos, controlados e repletos de programações dentro dessa monotonia de vira dias após dias. Liberdade presa a fios invisíveis de mortandade, que é o que nos salva, nos freia. O medo do inferno é uma rua sem saída logo depois da primeira curva. Onde nos quedamos sobrecarregados de visões, de crime, de pressão alta, diabetes e uma infinidade de pecados, carregando um sofrimento besta e apático que queremos, nos redima do fogo de Lúcifer. Ah, águas minhas que me corroem e me arrancam a sanidade e as formas. Serpente venenosa, enrodilhada e cúmplice a revirar despojos de um tempo meu. Vozes e recordações, respirações estranhas, fantasmas e um número infinito de variáveis em nossos microscópicos passos, pernas, pesadelos, danças, tesão, orgasmos, dobras, tramas, libido e sacanagem, angústias e amanhas
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