Sortilégio
Paixão que desenfreia, que gira sorrindo mil sóis, e dançam em palavras, atraente, íntima e sedutora, com seus poderes e vibrações. E agora... Falei! Num impulso te contei do meu mar, dos meus eixos, seixos, moluscos enguias e caracóis. As palavras saíram pulando da minha boca, nervosas, tensas e disse tudo... Ou quase tudo. Era hoje ou nunca! E atravessei todos os medos, os meus e os seus. Atravessei desertos, montanhas, países, chuvas luas e sóis. E enquanto eu esparramava sentimentos jorrando vontades, sonhos, carinhos, paixão, você me abria horizontes repletos de possibilidades, alargava ruas estendendo flores, escancarando portas que eu entrava tensa, mas ia, guiada por um magnetismo que explodia em desejos de contar tudo, sem medo sem barreiras, sem uma falsa moral. Lancei-me num abismo em vôo livre, sublime de cores e sons. Saiam palavras da minha boca, que eu ouvia numa impaciência tentando entender, sem cismas, sem dramas, querendo que você me esclarecesse o óbvio... Os sinais tão conhecidos, o bater dos cílios mais rápidos, a pulsação das veias, do sangue correndo quente, toda essa cumplicidade cheia de sortilégios, de veludos, de fitas de laços, de rendas de sedas e fados...
Paixão que desenfreia, que gira sorrindo mil sóis, e dançam em palavras, atraente, íntima e sedutora, com seus poderes e vibrações. E agora... Falei! Num impulso te contei do meu mar, dos meus eixos, seixos, moluscos enguias e caracóis. As palavras saíram pulando da minha boca, nervosas, tensas e disse tudo... Ou quase tudo. Era hoje ou nunca! E atravessei todos os medos, os meus e os seus. Atravessei desertos, montanhas, países, chuvas luas e sóis. E enquanto eu esparramava sentimentos jorrando vontades, sonhos, carinhos, paixão, você me abria horizontes repletos de possibilidades, alargava ruas estendendo flores, escancarando portas que eu entrava tensa, mas ia, guiada por um magnetismo que explodia em desejos de contar tudo, sem medo sem barreiras, sem uma falsa moral. Lancei-me num abismo em vôo livre, sublime de cores e sons. Saiam palavras da minha boca, que eu ouvia numa impaciência tentando entender, sem cismas, sem dramas, querendo que você me esclarecesse o óbvio... Os sinais tão conhecidos, o bater dos cílios mais rápidos, a pulsação das veias, do sangue correndo quente, toda essa cumplicidade cheia de sortilégios, de veludos, de fitas de laços, de rendas de sedas e fados...
Um comentário:
Casa de mil quimeras...
Tu és fera !!!
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