Magenta
Deixe que eu te ame assim, te queira assim. Te deseje como uma mistura de todas as cores, mescladas, azuis vermelhas verdes amarelas... Permissiva e desenfreada. Quieta, sem te contar. Cúmplice de uma dor esfomeada, de um jejum que transgride em gestos hábeis, que desenham caminhos extremamente familiares. Gestos solitários e escondidos de mãos e pernas a roçarem o vazio dos lençóis e da ausência do teu corpo. Vigílias de noites quietas e silenciosas onde apenas os pensamentos caminham. Deixa que eu te ame assim... Sem te contar dessa incandescente paixão que me habita, que me penetra o corpo em desejos quase desumano a me devorar enlouquecida, queimando como água viva numa trama de aflitas vontades, de toques e cheiros necessários, numa tortura lenta onde cansada e vencida... Adormeço
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