... É só clicar no titulo do Blog, ( Em casa de poeta, o importante é sonhar!) que ele disponibiliza todo o conteúdo. Eu, acho que vale a pena. Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo





terça-feira, 13 de janeiro de 2009


Detalhes

Dizem que sou corajosa ao me expor tanto. Expor vida, sentimentos falhas, e que tantas falhas expostas, recuperadas ou não. Não penso dessa forma e nem me sinto assim. Um tanto ousada eu sei que sou. Preciso ser, por sobrevivência. Agora, forte e corajosa muito pelo contrário. Acho que o fato de me expor ao escrever o que sinto, jogar para fora detalhes, como que vomitando é o que me mantém lúcida. Tiram-me dragões da alma. Foi a forma que descobri de viver dentro de uma certa “normalidade”neste emaranhado de nós traçados. Um dia, a bem pouco tempo uma amiga me disse, o que tomei como um imenso elogio, que se todas as mulheres fossem como eu não haveria mulheres neuróticas no mundo. Exultei! Com o meu histórico de vida eu seria a própria neura. Sou feliz da forma que vivo hoje, percebendo-me. É óbvio que possuo várias frustrações, mas hoje convivo melhor com cada uma delas. E as jogo para os sonhos, pois continuo sonhando, deletando fantasmas e dores. Sou leve, mesmo às vezes séria. Fui muito amada a vida inteira. Sempre disse que se tem uma pessoa que vai morrer plena e realizada de tanto amor, serei eu! Amei e fui amada de todas as formas e jeitos. Ganhei e ganho tanto amor na minha vida que vivo espalhando nos caminhos por onde ando. Nem eu mesmo compreendo tanto amor que Deus me deu. Que delícia ser amada, festejada, necessária. Amar então... E se junta os dois... Muitas vezes juntei, nossa! Hoje vivo sozinha, por opção, por ousadia, uma coisa nova demais e de muito colorido. Emerge pleno! Dizem que sou louca, exigente demais... Não sou! Até já tentei tentar... Só pra estar, mas não deu. Uma hora vai dar independente de quem, de quando. Tenho todo o tempo do mundo, e a vida me sorri a todo o instante. Uma coisa eu sou... Desprendida do instinto de submissão. Aspiro relações saudáveis responsáveis e regeneradas. Um pouco mais refinada, no sentir no tocar. Talvez eu reine pretensiosa e componha um novo semblante de mulher vivida, onde posso me dar ao luxo de embaralhar todas as cores, apenas por prazer

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