Embate
Ah, saudade agoniada trancada na garganta que me sufoca! preciso gritar seu nome nem que seja no inferno. Porque sei que ao fazer isso... Estarei lá! Engulo as vontades, os desejos, a dor quase física e calo! Calo essa paixão levada no reio, amarrada no laço, que esperneia sacode e grita agudo. Que dor é essa que queima, ignora, distrata, maltrata... Sem tempo, como besta feroz. Sentimento inominável e farto, interno, extenso, intenso. Ignoro o corpo que lateja, chama, clama, grita... Tranco a boca. Cerro os dentes e engulo a saliva que me abre espaços. Respiro fundo e solto o ar... Impregnado de sua ausência
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