Genuína
Queimo no meio das pernas, latejo essa quentura que me sobe pelo corpo, invadindo a boca que seca e não diz. Cala o corpo, o fogo latejado e comprimido por coxas famintas de mãos de dedos e bocas adentrando esfomeadas e quentes. Desejos urgentes latentes e antigos que tento acalmar, tento domar passando as mãos nos cabelos, nos seios. Impossível! Impossível domesticar essa ardência que grita, que berra calada, trancada no cerrar dos dentes, genuína e pura
Um comentário:
Mara,
és uma Autêntica Musa das palavras. Tal como Sapho, deixas a lava escorrer plena de erotismo consciente. Lactentemente vibrante!
Parabéns
por seres a dona desse dom por dentro de ti e de cada palavra tua.
LuizaCaetano
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