Inadestrada
Animal galopante nessa cordilheira. Louca da vida. Varrida com abusados apetites. Indo alem de tudo que é passivo. Quero romper barreiras. cruzar fronteiras. Quero contagiar. Não quero a calma das acomodações. Das limitações. Quero o risco do abandono sem ter que me perdoar. Quero me assustar com as possibilidades. E me lançar inadestrada. Quero jogar confete acarinhar e dançar até cair. beber desta vida afoita e voraz. Ser lúcida e sentir. Quero me embriagar no prazer das arrebentações. Assim viva! Não quero viver a utopia do amanha. Ouso, quebranto correntes enferrujadas. E passado que já vivi. Não me enquadro em outros eus. Quero hoje. Quero o abuso e o absurdo de sentir vida! E dormir na paz de mim...
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