Divina comédia
Escandalosamente transparente. Avíltantemente real. Vulgar como andar nua nas vias do fato consumado. Expor pensamentos emoções é perigoso. Insano. Ingênuo. É imoral. Se lançar aos olhos famintos de bocas abertas e mudas. Causando paixões indignas. Um grande baile de mascaras contido. Onde se tocam os dedos com luvas de veneráveis senhoras enlevadas e delicadas. Ser escandalosamente transparente, choca. Não é de bom tom. É inerente ser singular neste pluralismo contido e reticente dos saraus. No espaçotempo de agora.
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