Absinto
Vejo com a alma angustiada a vida escorrendo sem volta sem ter como aparar. Com tanta coisa pra dizer pra fazer. Preciso ir entregar meu amor antes que o tempo escoe. Preciso desfolha-lo joga-lo doa-lo. Preciso esvaziar falar o que sinto. Preciso gritar cantar dançar amar. Ah preciso amar. Gastar esse amor que me impacienta. Que me faz tremula. esse amor que me arrebata que me faz viva. Que não se esconde. Tenho medo da solidão de morrer. De desaparecer. De não mais pertencer. Ah medo profano que arrebata os meus dias. Quero um amor que me acolha. Que me leve de dentro de mim enquanto vivo. Tenho medo de não ser. De acabar sem dizer o que sinto.
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