... É só clicar no titulo do Blog, ( Em casa de poeta, o importante é sonhar!) que ele disponibiliza todo o conteúdo. Eu, acho que vale a pena. Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo





segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Falência!


irremediavelmente falida. A vida perdida. O sonho acabado. Uns livros já lidos, uns dados jogados, a sorte abafada. São tantas corridas São tantas trapaças. É tudo efémero não passa de nada. O fim de um filme, a tela parada, a alma rasgada. Um cigarro a mais, uma dose somente, e aquele letreiro te ascende na mente. Não beba, não mate, não morra. Uma gargalhada ecoa no cérebro. O rosto molhado, o perigo passou, já nada faz mal. O dia a dia que vive a rotina da vida. Um copo quebrado, o jogo parado. Eu passo!!! Como se fosse fácil passar... Eu paro!!! O covarde te espelha. O medo lhe bate na alma. O jogo persiste, estagnado. Na vidraça a chuva, E a vida correndo nos faróis la em baixo. A comida acre-doce do jantar. Há música no ar. Uma mistura de ritmos que se confunde com o barulho dos carros lá fora. Um brinde vazio, um brinde a alguém. Um brinde sozinho, e o vomito na garganta. E fica de tudo uma impressão tão idiota, de um tapa não dado, um livro não lido, uma palavra não dita. Fica de tudo um pedaço. O efémero é uma constante constantemente ludibriada pela mente. Estranha situação. Uma visita rápida, sem saber porque. Um cigarro a mais, uma dose somente. Uma freada brusca la fora. O rosto molhado, a pintura que saiu... Tua cara lavada com gosto de sal...

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