Uma dor que não cabe no peito
Uma luz difusa e quente a espreitar toda a alucinação, toda a dor de um vazio que rasga o peito e grita o tempo todo... Volta! Tem sede, tem fome e quer morrer. Tanta febre. Miasmas, cacos de vidro, tesouras punhais venenos e profanações. Bruxas, megeras, assassinos, mata cerrada, arma de fogo, estilhaço e toda a sorte de crueldade, de solidão dentro de mim, que sinto que morro. Galáxias de raios e trovões, vendavais arrancando-me dos sapatos, e todos os panos. Nudez sem saída, sem vergonha, exposta. Sangue maligno, furioso a destemperar toda a loucura que esbraveja e grita, caindo num abismo tremula. Mais insignificante que um pó de terra. Menor, muito menor que as sobras. Subterrâneo cheio de marcas, de tragédia e ausencia. Riscos profundos de navalha, espadas, e o peito perfurado a vazar um sangue vermelho e preto, da cor do inferno, por cada poro, por cada grito alucinado, que devoram as tripas, as vísceras, o cérebro, as entranhas da alma, como mistério impenetrável de morte, de amor, de saudade... Um amor que não cabe no peito
Uma luz difusa e quente a espreitar toda a alucinação, toda a dor de um vazio que rasga o peito e grita o tempo todo... Volta! Tem sede, tem fome e quer morrer. Tanta febre. Miasmas, cacos de vidro, tesouras punhais venenos e profanações. Bruxas, megeras, assassinos, mata cerrada, arma de fogo, estilhaço e toda a sorte de crueldade, de solidão dentro de mim, que sinto que morro. Galáxias de raios e trovões, vendavais arrancando-me dos sapatos, e todos os panos. Nudez sem saída, sem vergonha, exposta. Sangue maligno, furioso a destemperar toda a loucura que esbraveja e grita, caindo num abismo tremula. Mais insignificante que um pó de terra. Menor, muito menor que as sobras. Subterrâneo cheio de marcas, de tragédia e ausencia. Riscos profundos de navalha, espadas, e o peito perfurado a vazar um sangue vermelho e preto, da cor do inferno, por cada poro, por cada grito alucinado, que devoram as tripas, as vísceras, o cérebro, as entranhas da alma, como mistério impenetrável de morte, de amor, de saudade... Um amor que não cabe no peito
Nenhum comentário:
Postar um comentário