Água viva
Quero pensar-te, lembrar-te inteiro, até esgotar a última esperança, a última lembrança, o gosto dos beijos, do cheiro da voz. Quero matar todo esse desejo, toda essa invasão de sonhos, de orgasmos que me invadem a noite e me acordam abruptamente. Paixão covarde que me espera dormir pra te desenhar no meu corpo, nas pernas,nos seios, no ventre, a tecer vontades de toda espécie. Meandros, cavernas onde não te vejo, não te toco, não te ouço mas te sinto... Água viva que queima. Corro mãos com fúria, tentando estancar, com gestos, com dedos... Correntes, fluidos e essa eletricidade a me revirar na cama. Explosão de raios que convulsionam em orgasmos e machucam o corpo impotente. Quero que escorra toda água desse mar que carrego dentro. Quero ter todas as contrações, todos os espasmos, todas as dores, todas as alucinações. Orgasmos de desejos abortados, como um feto que não nasceu
Quero pensar-te, lembrar-te inteiro, até esgotar a última esperança, a última lembrança, o gosto dos beijos, do cheiro da voz. Quero matar todo esse desejo, toda essa invasão de sonhos, de orgasmos que me invadem a noite e me acordam abruptamente. Paixão covarde que me espera dormir pra te desenhar no meu corpo, nas pernas,nos seios, no ventre, a tecer vontades de toda espécie. Meandros, cavernas onde não te vejo, não te toco, não te ouço mas te sinto... Água viva que queima. Corro mãos com fúria, tentando estancar, com gestos, com dedos... Correntes, fluidos e essa eletricidade a me revirar na cama. Explosão de raios que convulsionam em orgasmos e machucam o corpo impotente. Quero que escorra toda água desse mar que carrego dentro. Quero ter todas as contrações, todos os espasmos, todas as dores, todas as alucinações. Orgasmos de desejos abortados, como um feto que não nasceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário