A lira do delírio
Noite lasciva cheirando a conhaque escorrido de delícias. Tantos pecados enrodilhados na minha cabeça. Pecados obscenos que jogo nas ruas do jogo, das possibilidades, nas vias dos cabarés; Onde detenho prazeres embriagados de fantasias entre coxas, bocas e dentes bacãs. Noite de fantasmas travestidos de mulher, de paixão desenfreada e danças, contorcidas e sexuais. Noite quente e Dionisíaca cheia de teias e água feroz, escorrida feito fusão onde cintilam algas e sargaços. Tentáculos que acariciam e penetram com saliva, bêbado de prazer e do desentendimento dos que enlouquecem de taras, de sonhos e crimes. Noite brava que enlouquece, sibilina, cheia de demônios e arraias, aranhas e línguas. Cheia de crimes e delícias que empurram a decência, preconceitos e pudores para o patético de um escritório no centro de um subúrbio qualquer onde me enforco aos fios dos telefones e morro como um feto, num momento, numa ordem ou num aborto qualquer
Noite lasciva cheirando a conhaque escorrido de delícias. Tantos pecados enrodilhados na minha cabeça. Pecados obscenos que jogo nas ruas do jogo, das possibilidades, nas vias dos cabarés; Onde detenho prazeres embriagados de fantasias entre coxas, bocas e dentes bacãs. Noite de fantasmas travestidos de mulher, de paixão desenfreada e danças, contorcidas e sexuais. Noite quente e Dionisíaca cheia de teias e água feroz, escorrida feito fusão onde cintilam algas e sargaços. Tentáculos que acariciam e penetram com saliva, bêbado de prazer e do desentendimento dos que enlouquecem de taras, de sonhos e crimes. Noite brava que enlouquece, sibilina, cheia de demônios e arraias, aranhas e línguas. Cheia de crimes e delícias que empurram a decência, preconceitos e pudores para o patético de um escritório no centro de um subúrbio qualquer onde me enforco aos fios dos telefones e morro como um feto, num momento, numa ordem ou num aborto qualquer
Nenhum comentário:
Postar um comentário