O baú dos ossos
O real emerge e restam ossos. Carne carcomida, palafitas e números. Barrigas e vermes. Almas caladas, só olhos a obra é vã. A flor inexiste. A fome berra em bocas esticadas e secas. O mato queima. Terra árida. Consciência da morte angustiada e santa. Bendita nau dos angustiados que arrebata, engolindo a dor do absurdo que a besta consome em horas voadas. Lavada a tinta preta da pele mal vista, mal dita e adulterada. Fantasmas trevas e sepulcros. Humanidade e girassóis secos. A morte é leve para os ossos... É branca e voa!
Um comentário:
Mara!!!
Vc é beijos e abraços nas linhas dos meus traços...
Amei O Baú Dos Ossos...
Até,
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