Muito escuro
Um moço de rosto original, moreno bonito, que leva no jeito de olhar muitos danos, muito escuro, muito mangue, muitas pedras, muitos antros, um lodaçal, um pântano. Uma sombra negra de perigo, de abismo. Pássaro mortal a seguir-lhe os passos cadenciados e o corpo esguio, cheio de dons, de ossos, de magia, de fogo infernal. Um moço bonito, com sotaque de rio, de águas turvas e gelo no olhar, à murmurar sons estranhos que viajam, como feitiço. Um sorriso imexível de vitrine, de fachada, e pra todos o mesmo olhar, que engana, que envolve, que seduz... Aos menos avisados
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