...Que era de fim
O dia anda ao sabor da espera transportando quentura e ansiedade. Imaginação fértil a conversar com o silencio. Muita umidade em mim, que desanda. Um interior quente que lateja, paredes internas que ardem vontades estranhas e insensatas, como sendo sonho, ou não. De ver, tocar, falar, olhar nos olhos, já imaginando que tanto desejo não era um bom presságio... E veio o riso que era de água, de mar agitado, de primavera, de mar roubado. E veio um cheiro que era madeira, que era amaranto, que era pecado. E veio um aperto que era de dor, que era de fim. Uma mistura urgente de vontades, de abraços, de pernas e coxas, minutos contados. Nós atados, apertados, e o sangue fermentando, pulsando no peito, nos rins, nas vísceras. Um cheiro sexual entranhado nos pelos nas axilas, nos dentes,
2 comentários:
SENTI UM PRESSÁGIO DE ADEUS. DOLOROSO, SALGADO DE LÁGRIMAS. AQUELE MEDO DA PERDA QUE JÁ É PERDIDO.
NA MINHA PAGINA NÃO LI QUE ERA DE FIM. QUERENDO... QUERENDO... QUERENDO...
EM CASA DE POESTA ENTREI SONHANDO
Nossa Senhora...belissimo texto como semoe Mara Araujo !!! teu nome é mulher e teu sobrenome tempestade de humanas visceras!!! muito obrigado por me dar este presente maravilhosso que emana da tua alma!!! BJS!!!! adorei a minha foto enfeitando teu texto..uma boa fusão e nós como areia e espuma sabemos muito bem como isso é bom!!! Boa Noite!!
Flavio Poeta..aprendiz das palavras!!
Postar um comentário