
Horas mortas...
Caminhando na rua passei por você, que não me viu. Sozinho, sem rumo, desligado, desfocado, sem brilho, sem perfume, nenhum trato social. Roupas largas pesadas atravessando calçadas, ruas e lamentos. Não sorria, não olhava para nada, nem ninguém. Limitado e inibido em passadas rápidas, cansadas, perdido em algum lugar. Sua expressão de vazio era um universo, e foi como se lesse sua alma que andava nua... E você crucificado em riscos, traços e expressões. Silêncio, pesado, profundo...
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