
Ando em Copacabana virando esquinas no sol de outono. Em dias de maio. Revirando vitrines e tomando sorvete. Caminho em calçadas que Drummond já pisou, e me inspiro a compor. Em versos rimas de amor. Nem sempre bem comportadas, as vezes atrapalhadas, mas todos é o mesmo amor, que não cuidando vira dor. Ando em meio a pessoas gentis e olhares senis, dependentes. Mas teço versos e amores proibidos, indolentes. Pinto a vida de azul e amarelo, cor de rosa e lilás. caminho sorrindo, absorvendo vidas gulosa. Imaginando amores, esquecendo dores, desprendida. Calada. Mansa. Secreta!
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